5) Todo o intérprete deverá sempre usar o bom senso,
de um alto caráter moral e de ética em sua atuação profissional.
6) Uma postura Ética e profissionalmente aceita sempre
quando atuando, essa deve ser a atitude do intérprete. Isto quer dizer:
a) Ser imparcial: o quanto mais imparcial melhor. Não
poderá emitir opiniões ou comentários no que ele próprio está interpretando, a
não ser que perguntem sua opinião. O intérprete deverá ter tão somente o
cuidado de passar a informação para LIBRAS e/ou Português. Não é ele que está
falando. Ele é apenas a ponte de ligação entre os dois lados.
b) Ser discreto em sua forma de atuar. Não mastigar
chicletes nem usar roupas e adereços que distraem os que dependem dele não chamando
a atenção para si mesmo dificultando a interpretação.
c) Ter postura quanto ao local da atuação. Não sentar
em cima de uma mesa, ou escorar-se em parede para traduzir ou ficar em uma
posição desvantajosa para o surdo ou para o ouvinte. Se não souber, pergunte ao
surdo. Ele é nosso cliente e sua opinião deverá sempre ser consultada.
Ser fiel tanto em LIBRAS quanto no Português, quanto
ao uso. Isto é, conhecer bem a ambas e usar a estrutura gramatical própria de
cada uma. Não criar ou inventar sinais. Usar os sinais da comunidade surda
local e perguntar se o nivel de interpretação está bom e claro para todos.
e) Espaço: o intérprete deve providenciar as
adaptações necessárias no espaço para que a percepção visual seja adequada.